Se eu não tivesse sido tão mexida por esse filme, não teria vindo correndo aqui, porque estou com muito sono. #nossasenhora
'Comer, rezar e amar', com Julia Roberts.
O filme trata de um assunto que mete medo em qualquer um: mudança.
É tão fácil se conformar que não é bom mexer naquilo que parece estar em seu lugar, né?
Sair do conforto em que se encontra nosso corpo, parece desconfortar a mente. Mas, às vezes, chega um momento em que é preciso apertar o F5 da vida e ver as coisas se reformularem.
Pra mim, este filme foi a prova de que, por mais difícil que seja aceitar o novo, optar por caminhos ainda deconhecidos e se jogar no mundo, quando se está infeliz, encarar de peito aberto novos ventos é a melhor opção. Não sei se a culpa é da rotina.
Mas ela é capaz de tomar conta de nós e estagnar não só o físico, mas alguns sentimentos também congelam, pelo medo, pela culpa, pela falta de coragem.
Ser mulher não é fácil. E depois de assistir ao filme, tive mais certeza de que um cérebro masculino daria menos dor de cabeça.
Assista!
E não é só pelos problemas amorosos que trazem o cérebro - e o coração - de uma mulher. A profundidade com que tratamos cada setor de nossas vidas, o prazer que buscamos nas coisas mais ínfimas para nos sentirmos completas, quão complexo isso é. Daí vem a vontade de procurar por um ponto de equilíbrio em tudo que fazemos, para que nada abale nossas estruturas tão frágeis. Já que por mais que sejamos decididas, é comum viver momentos longos de indecisão.
O filme termina dizendo que, às vezes, perder o equilíbrio por amor faz parte de uma vida equilibrada. Isso me fez sorrir sozinha e ver que, por mais difícil que pareça a tentativa de encontrar o eixo de nossas vidas, arriscar-se por novos sentimentos e pessoas é permitido, e terá como resultado uma mulher forte. A partir de hoje, comer, rezar e amar também funcionarão para mim como uma busca, ainda que ela se perca em meio aos desequilíbrios rotineiros do coração de uma mulher.
Beijinho de nariz,
Carô
Do filme, qnd assisti, não gostei tanto. Mas gostei do seu post. E gosto muito da ideia de buscar coragem para sair da zona de conforto.
ResponderExcluirBeijos!